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Internet das coisas consultoria
internet das coisas consultoria (IoT na sigla em inglês para Internet of Things) é um termo criado por Kevin Ashton para distinguir entre a internet convencional (ou “dos computadores”) e um novo paradigma onde informações são geradas a partir da interação entre as próprias “coisas”.
Nesse contexto, “coisa” é literalmente qualquer coisa que possua algum valor intrínseco que justifique o seu acompanhamento numa rede de informações, podendo ser algo físico – real – ou então virtual.
No modelo convencional, a tecnologia é dita “human-centric”, ou seja, focada em gerar conteúdo que possa ser consumido por humanos (e geralmente também produzido por humanos). Ao passo que nainternet das coisas consultoria a tecnologia passaria a ser “machine-centric” uma vez que os principais produtores e consumidores de conteúdo são as próprias coisas.
Além da conectividade entre os seus nós, outra característica que define a internet das coisas consultoria é que cada elemento precisa também dispor de algum poder computacional, tornando-se assim de alguma forma inteligente.
Tais características permitem o surgimento de um grande número de aplicações que façam uso do processamento distribuído e da alta conectividade disponível na internet das coisas, mas, via de regra, para que um caso de uso possa ser considerado ele deve apresentar três requisitos básicos:
- receber dados de sensores e/ou enviar comandos para atuadores (interação com o meio físico);
- apresentar conexão com uma rede externa à coisa;
- apresentar capacidade de processar dados de forma automática (sem intervenção humana).
Respeitados esses requisitos, praticamente qualquer setor econômico pode implementar um modelo de negócios baseado na internet das coisas, criando-se assim inúmeras linhas temáticas, ou verticais.
Em 2018 o BNDES e o MCTIC iniciaram o Plano Nacional de IoT (Internet das Coisas) para o Brasil e selecionaram quatro verticais como prioritárias para a maximização do esforço de desenvolvimento nacional. São elas: saúde, cidades, indústria e rural.
Independentemente da linha temática seguida, as soluções de ponta-a-ponta em internet das coisas consultoria podem ser divididas em cinco camadas a saber:
- Dispositivos: São os elementos físicos da rede (as “coisas” da internet das coisas) e englobam um ou mais tipos de sensores e/ou atuadores; elementos de processamento local (CPU/MCU); elementos de armazenamento local de informação (memórias não-voláteis) e algum tipo de comunicação M2M (Machine-to-Machine). Geralmente são alimentados por baterias, mas isso não é regra e a sua fonte de energia pode variar desde sistemas de power harvesting até a simples conexão com a linha elétrica.
- Comunicação: Esta camada é a responsável pela criação de uma rede unindo todos os dispositivos de uma aplicação e a internet. Pode ser dividida em curto e longo alcance. A comunicação em curtas distâncias pode servir para a conexão entre diversos dispositivos formando uma rede tipo mesh onde a informação percola até atingir um concentrador. Esse concentrador empacota as informações e faz a conexão de longa distância com a internet. Novamente, isso também não é regra. Comunicações de curta distância podem ser usadas apenas para configurações das coisas ou como parte de um esquema para localização de objetos ou navegação indoor. Comunicação de longa distância também pode ocorrer de forma direta entre as coisas e uma estação rádio-base, eliminado a necessidade de um concentrador.
- Suporte a serviços em nuvem: Nessa camada se concentram os serviços de infraestrutura de nuvem, como serviços de armazenamento e de processamento de dados.
- Aplicação: É nesta camada que a real capacidade de uma solução em internet das coisas consultoria pode ser apreciada. Geralmente implementada como aplicações em servidores web e interface REST, ela pode incorporar diversas novas tecnologias como Machine Learning, Analytics e Blockchain.
- Segurança: A camada de segurança para internet das coisas, diferentemente das outras quatro, não se restringe a uma horizontal. Ao invés disso, apresenta aspectos em cada uma das camadas anteriores. Assim, para a primeira camada podem ser implementadas medidas de proteção física (anti-tampering), criptografia local sobre os dados antes que os mesmos sejam enviados, medidas de autenticação de acesso, boot seguro, etc. Para a segunda camada, é mandatório o uso de criptografia para o transporte dos dados e também podem ser implementadas medidas de validação da informação (assinatura digital), autenticação de acesso, etc. Finalmente, para as camadas três e quatro, devem ser seguidas as boas práticas de programação e a seleção de infraestrutura que proporcione o nível adequado de segurança de dados.
A Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico – LSI-TEC – possui equipes capacitadas para o desenvolvimento de soluções em internet das coisas, atuando de forma decisiva em todas as camadas de uma vertical, à exceção da camada 3.
Para o desenvolvimento de hardware, a equipe do LSI-TEC pode apontar soluções que envolvam o projeto de circuitos integrados dedicados (ASIC), o desenvolvimento em placa de circuito impresso, com uso de componentes comerciais, a programação em FPGA, ou ainda o desenvolvimento de firmware seguro para uso com os diversos módulos comerciais, disponíveis para aplicações em internet das coisas consultoria.
Para a camada de comunicação, o LSI-TEC possui parceria com as empresas do ecossistema Sigfox, permitindo o rápido desenvolvimento de projetos que utilizem este protocolo de comunicação.
Além disso, possui experiência no uso de outros protocolos de comunicação industrial, como CAN, Modbus, IEC-61850, RS232, RS485, Ethernet, etc.
Para o desenvolvimento de software para internet das coisas consultoria, o LSI-TEC possui equipes especializadas no desenvolvimento de aplicativos (Android e iOS), aplicações RESTful, integração com banco de dados, etc.
Para maiores informações, contacte-nos: walter.santana@lsitec.org.br | hugo.puertas@lsitec.org.br